Brasil lidera o uso de IA e outros artigos da semana – 22.07.2025

Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: Brasil lidera uso de IA e amplia demanda por especialistas em experiência do usuário (UX), TikTok Talks: Tudo que você precisa saber e aplicar,Mais cerveja, menos BET,  A Uber não é mais só um aplicativo,  Como o SBT de Silvio Santos popularizou a Copa do Brasil? e Super Download promovido pela Sinapro-RS e ARP teve o Cannes Lions como fio condutor de insights e debates.

 

Brasil lidera uso de IA e amplia demanda por especialistas em experiência do usuário (UX)

Por Lívia Pulchério

 

O Brasil se destaca globalmente como um dos países mais engajados no uso de inteligência artificial (IA) generativa e no tempo de exposição às tecnologias digitais. De acordo com a consultoria global Oliver Wyman, 57% dos brasileiros já utilizam plataformas baseadas em IA. Entre os principais usos estão assistentes virtuais, ferramentas de machine learning e sistemas de reconhecimento biométrico.

Essa familiaridade com tecnologia se reflete também na rotina digital intensa do país. Segundo o relatório Digital 2023: Global Overview Report, analisado pelo site ElectronicsHub, o Brasil ocupa a segunda posição mundial em tempo de uso de telas. Em média, os brasileiros passam 9 horas por dia conectados à internet — principalmente via smartphones — para se comunicar, consumir, buscar informações e se entreter.

Esse cenário de alta conectividade favorece o avanço da IA no cotidiano. Segundo a pesquisa “Nossa Vida com IA: Da inovação à aplicação”, realizada por Ipsos em parceria com o Google, 81% dos brasileiros utilizam inteligência artificial para buscar informações na web — em atividades como procurar notícias, referências e ideias.

 

A importância da experiência do usuário

O crescimento do uso de IA também acelera a demanda por profissionais de UX (User Experience ou Experiência do Usuário, em tradução livre), uma área estratégica que une design, tecnologia e empatia. Para Aguilar Selhorst, coordenador da graduação 4D em UX Design da PUCPR, o avanço da inteligência artificial não elimina a necessidade de bom design — pelo contrário, amplia sua relevância. “A IA traz interfaces mais conversacionais e personalizadas, mas exige responsabilidade, clareza e ética. Caberá ao designer garantir que a tecnologia continue humana, transparente e significativa”, afirma.

O relatório “Future of Jobs Report 2025”, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial destaca a crescente importância das habilidades em User Experience (UX) e User Interface (UI) no cenário laboral até 2030. Segundo o levantamento, os cargos de UI e UX Designers estão entre os 15 empregos que mais crescerão em termos percentuais até 2030, com uma taxa superior a 40%. Design e Experiência do Usuário são citados como habilidades em ascensão, com 45% dos empregadores esperando um aumento em sua importância.

Selhorst destaca que é comum confundir UI (User Interface ou Interface do Usuário) com UX. “Enquanto a interface está relacionada ao visual de um sistema, a experiência do usuário diz respeito ao que a pessoa sente ao interagir com ele. Uma interface bonita pode atrair, mas só uma boa experiência fideliza”, resume.

A aplicação de UX está presente em diversos contextos: aplicativos de banco e delivery, painéis de carros, smart TVs, assistentes de voz, totens de autoatendimento e até micro-ondas. “A combinação entre uma interface clara e uma experiência fluida determina se o usuário se sente empoderado ou frustrado. A boa UX é invisível, mas essencial”, completa.

 

Desafios e adaptação à realidade brasileira

Apesar dos avanços, muitas interfaces ainda falham em entregar experiências intuitivas. Caixas eletrônicos antigos, máquinas de lavar e sites de órgãos públicos são exemplos de sistemas que ainda apresentam fluxos confusos e baixa usabilidade. “A frustração do usuário é um sinal claro de que o design falhou”, afirma Selhorst.

Nesse contexto, cresce a importância da “tropicalização” — o processo de adaptar produtos ao perfil do público brasileiro. Isso envolve o uso de linguagem clara, fluxos simplificados e atenção ao nível de letramento digital da população. “Uma UI/UX bem adaptada respeita a cultura local, promove inclusão e gera confiança”, avalia.

 

Formação alinhada ao futuro

Com o aumento da demanda por especialistas em UX, universidades estão revendo seus currículos. Na PUCPR, o curso de UX Design integra disciplinas técnicas, projetos reais com empresas, ferramentas profissionais e uma formação multidisciplinar. “Mais do que ensinar técnicas, buscamos formar profissionais com empatia, visão estratégica e capacidade de traduzir problemas complexos em soluções desejáveis”, explica Selhorst.

O mercado valoriza perfis híbridos — como UX researchers, UI designers, content designers e profissionais com visão de produto e negócio. “O diferencial está em quem sabe ouvir o usuário, interpretar dados e transformar isso em experiências memoráveis”, ressalta.

Com a evolução da IA e o avanço de novas tecnologias, a tendência é que as interfaces se tornem mais naturais, integradas e imperceptíveis. “Veremos a consolidação de comandos por voz, gestos e realidade aumentada. A experiência deixará de ser apenas sobre navegar e passará a ser sobre sentir. O futuro do design centrado no usuário será, acima de tudo, humano”, conclui o professor.

A graduação 4D da PUCPR em UX Design é uma opção para ingressar na carreira. A modalidade é 100% digital, com algumas aulas ao vivo, e duração de dois anos. Mais informações no SITE! 

 

TikTok Talks: Tudo que você precisa saber e aplicar

 

No dia 24 de julho, às 19h, no Auditório da ARP, haverá um encontro com a presença de Isabella Baroli, Gerente de Parcerias com Agências no TikTok LIVE, e Felipe Ramalho, Gerente de Marketing Regional do TikTok, que debaterão tendências de conteúdo e estratégias de performance para criadores, marcas e agências.

SERVIÇO:

O quê: TikTok Talks: Tudo que você precisa saber e aplicar

Quando: 24 de julho de 2025

19h – Welcome Coffee

19h30 – Apresentação Isabella Baroli com a Palestra: “TikTok LIVE: o conteúdo ao vivo na geração de oportunidades de negócio”.

20h – Apresentação Felipe Ramalho com a Palestra: “Criatividade que performa: TUDO que TODA agência de respeito precisa saber sobre TikTok Ads”.

Onde: Auditório ARP (R. Tobias da Silva, 120 – Térreo – Moinhos de Vento, Porto Alegre – RS)

Quanto: Gratuito (exclusivo para sócios ARP e Convidados)

Inscrições: Sócios têm prioridade na inscrição, e demais interessados, devem entrar em contato através do e-mail arp@arpnet.com.br ou pelo WhatsARP (51) 9 9872-5567.

 

Mais cerveja, menos BET

Por Thallita Pâmella

 

Brahma acaba de lançar uma das suas maiores (e mais geniais) campanhas da sua história. A S.A.B – Sociedade Anônima da Brahma transforma % de compras no Zé Delivery em investimento direto aos TIMES DE FUTEBOL. Depois de uma pesquisa minuciosa Ambev e seu time acerta mais um golaço e trás além desse projeto inovador, um dos nomes mais fortes (e pedido para ser presidente da CBF) para ser presidente da S.A.B: ninguém menos que Ronaldo Fenômeno.

A ação é simples, comprou qualquer Brahma  = 10% do valor vai pro seu time. Se for #Brahma Zero = o valor dobra: 20% (jogada genial para incentivar consumo responsável enquanto fatura com a tendência de bebidas zero). A ação só vale para compras no Zé Delivery fidelizando assim as compras no app que tbm é da Ambev.

A proposta da Brahma amplia as possibilidades que os torcedores podem contribuir com seus times do coração, que antes estavam restritas à compra de ingressos, produtos oficiais ou associação. Agora, o simples ato de beber sua boa cervejinha também se torna ferramenta de apoio ao time.

 

A Uber não é mais só um aplicativo

Por Gabriel Matias

 

Até pouco tempo atrás, a Uber era vista como uma empresa de tecnologia que simplesmente conectava motoristas a passageiros.

Zero carros, zero frota, zero ativos. Ela se orgulhava desse modelo leve, baseado apenas em software. Mas isso acaba de mudar. E a mudança é muito maior do que parece à primeira vista.

A Uber acaba de investir US$ 300 milhões na Lucid Motors, uma montadora do Vale do Silício avaliada em US$ 9 bilhões. Mais do que isso, fechou um acordo para a compra de 20 mil SUVs elétricos da marca.

Esse movimento se soma à parceria estratégica com a Nuro, uma startup focada exclusivamente em veículos autônomos. Na prática, a Uber está deixando de ser apenas um aplicativo de corridas para se tornar uma peça central no ecossistema de mobilidade global.

Esse não é um investimento qualquer. É uma declaração de guerra à lógica antiga do transporte, que por décadas se baseou em motoristas humanos e ativos terceirizados.

Ao internalizar uma frota e apostar em automação, a Uber envia um recado claro ao mercado: o futuro da mobilidade será dominado por quem controlar o software e o hardware.

Não se trata apenas de ter usuários no app. Trata-se de controlar toda a experiência – do código ao volante.

Isso mostra que não sobrevive quem tem mais clientes. Sobrevive quem consegue construir e proteger o ecossistema.

Uber, Tesla, Nuro e outras gigantes já perceberam isso. Elas não querem apenas participar do mercado; querem ser o mercado. Por isso investem pesado em tecnologia proprietária, ativos estratégicos e eficiência em escala.

O mercado de táxis autônomos será gigantesco. A cada avanço da tecnologia, esse futuro que parecia distante se aproxima a uma velocidade exponencial.

A Lucid já entrega automação nível 4. A Nuro está 100% dedicada à direção autônoma. E a Uber, ao unir essas peças, está redesenhando as regras do jogo global de mobilidade.

Mais do que um app de corridas, ela está se tornando uma operadora completa de uma frota inteligente, pronta para um mundo onde o conceito de “motorista parceiro” pode simplesmente deixar de existir.

O curioso é que, para chegar lá, a Uber precisou dar um passo que ela mesma evitou por anos: investir pesado em infraestrutura própria.

 

Como o SBT de Silvio Santos popularizou a Copa do Brasil?

Por Lance!

 

A Copa do Brasil é uma das competições mais valorizadas no calendário nacional atualmente. Com uma premiação que ultrapassa os R$ 90 milhões para o campeão, o torneio é alvo de cobiça de todos os clubes do Brasil. Porém, nem sempre foi assim. E Silvio Santos, que morreu aos 93 anos neste sábado (17), é o grande responsável pela mudança de patamar.

 

Copa do Brasil: a aposta de Silvio Santos

Com a criação da Copa do Brasil, no ano de 1889, a competição se encontrava em estado de marginalização. Maior emissora do país, a Globo sequer fazia questão de transmitir as partidas. A competição tinha moldes diferentes do atual: apenas 32 times participavam e o único atrativo era uma vaga na Copa Libertadores.

A virada de chave aconteceu na década de 90, enquanto o SBT vivia uma fase de mudança de grade televisiva. Querido pela audiência, mas impopular com o mercado publicitário, o canal, guiado por Silvio Santos, apostou em uma mudança brusca na programação, marcada por novelas, jornalismo e uma alta aposta no futebol.

O SBT de Silvio Santos comprou os direitos da Copa do Brasil no ano de 1995, e contou com uma “ajudinha” do destino em prol da popularização. Antes escanteada no calendário brasileiro, a competição, justamente no ano em que foi transmitido pelo SBT, teve uma final de peso entre Grêmio e o Corinthians, dono de uma das maiores torcidas do país.

A glamourização da competição foi uma das grandes apostas do canal, que investiu em publicidade escrita para atrair telespectadores para o jogo. O resultado? Uma média de 42 pontos e 54 de pico de audiência no Ibope.

Anteriormente, a competição era transmitida por canais menores, como a Band e a TV Manchete. Ver uma emissora rival conseguir tanta audiência com um produto valorizado foi dolorido para a Globo, que adquiriu os direitos de transmissão da Copa do Brasil três anos depois, em 1998.

Desde então, a Globo nunca mais largou a competição enquanto marca. Desde 2017, o vínculo comercial é de exclusividade entre o torneio e a emissora, que aposta cada vez mais na propaganda do produto.

O sucesso tem total responsabilidade da semente plantada pelo SBT no século passado. Nos últimos anos, a emissora se reaproximou das transmissões esportivas com os direitos de competições nacionais e internacionais, como a Copa do Nordeste, a Copa Sul-Americana, a Champions League e a Europa League.

 

Super Download promovido pela Sinapro-RS e ARP teve o Cannes Lions como fio condutor de insights e debates

Por Adriana Schio

 

O evento reuniu mais de 100 participantes na noite do dia 17 de julho, no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, para debater os insights e tendências dos principais eventos de inovação de 2025.

O Cannes Lions 2025 , maior festival de criatividade do mundo, foi o ponto alto da segunda edição do Super Download , evento promovido pelo Sistema Nacional de Agências de Publicidade do Rio Grande do Sul ( SINAPRO-RS ) e pela Associação Gaúcha de Publicidade (ARP), na noite de quinta-feira (17 de julho), no Instituto Caldeira, em Porto Alegre. Este ano, o Brasil foi homenageado no maior festival de criatividade do mundo e teve um desempenho notável, conquistando 107 troféus, incluindo seis Grand Prix, garantindo que as campanhas publicitárias e a criatividade brasileiras ganhem cada vez mais destaque e reconhecimento internacional.

O evento Super Download contou com mais de 100 participantes do setor de comunicação do Rio Grande do Sul. O evento reuniu os aprendizados e insights mais relevantes dos principais eventos de inovação do primeiro semestre de 2025, com destaque para o Cannes Lions. Estiveram presentes no palco Fábio Bernardi, Co-CEO e CCO da HOC; Felipe Galvão, Co-fundador e Diretor de Criação do Estúdio Pé Grande; Patrícia Angeletti, Diretora Executiva de Negócios Sul e América Latina da W3haus; e Rafael Martins, CEO da Share. A moderação ficou a cargo de Daniele Lazzarotto, Diretor de Conteúdo da ARP. Após a abertura com Juliano Brenner Hennemann, do Sinapro-RS, e Fernando Silveira, da ARP, os painéis tiveram início.

Felipe Galvão , o primeiro a falar, explorou aspectos da produção e como a Inteligência Artificial (IA) está influenciando a organização interna e a reestruturação das equipes. Ele destacou a importância de integrar a IA como parceira criativa.

Patrícia Angeletti falou sob a perspectiva da mídia, referindo-se a ela como um legado. Ela também destacou a abordagem participativa, desconstruindo a prática da departamentalização, e defendeu que os Indicadores-Chave de Desempenho (KPIs) devem estar vinculados às soluções de negócios.

Fábio Bernardi ofereceu sua perspectiva criativa e mencionou a perda de prêmios pela agência DM9 após a descoberta de manipulação de resultados nos casos . Entre os insights que ele trouxe, estava a compreensão de que a IA é o “como”, mas cabe às pessoas terem clareza sobre o que desejam promover.

Rafael Martins encerrou os painéis abordando a perspectiva de negócios do Cannes Lions. Durante o evento, Kwai promoveu uma ativação de marca com curadoria da Share.

Em um ponto-chave, os quatro painelistas foram unânimes: vale a pena ir ao Cannes Lions. Eles argumentaram que, apesar do alto investimento, o conteúdo, os encontros e a inspiração estão por toda parte. E, claro, há a oportunidade de assistir e se encantar com o melhor da publicidade global ao longo de cinco dias.

Em sua segunda edição, o evento repetiu o sucesso da primeira, com casa lotada para uma imersão nas tendências e destaques que moldam o mercado nacional e internacional. O principal objetivo da iniciativa é disseminar conhecimento para profissionais

 

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