Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: Burnout em jovens: por que a Geração Z está esgotada?, O Ciclo Das Contas Nas Agências, “Pulo o anúncio”: 78% dos brasileiros evitam propagandas sempre que podem, revela pesquisa, Networking não é sobre o que você pode ganhar, mas sobre o que você está disposto a oferecer, CLT ou ter o próprio negócio? Com a palavra, os Millennials e a Gen Z, Qual o vocabulário secreto dos anúncios de Google Ads com melhor performance?, PUCRS lança pós-graduação para formar executivos em Comunicação, Por que equipes de alto desempenho não nascem, se constroem, Como a IA pode ajudar pequenos varejistas a competir com gigantes do e-commerce e Pesquisa da Ipsos mostra que brasileiros reconhecem o potencial da inteligência artificial, mas priorizam conteúdos criados por pessoas e cobram ética e clareza das empresas.
Burnout em jovens: por que a Geração Z está esgotada?
Por Agência Viva
Pressão acadêmica, redes sociais e a exaustão precoce das novas gerações
A Geração Z — formada por jovens nascidos entre meados de 1996 e o início dos anos 2010 — é a mais conectada da história. Cresceram em meio à revolução digital, imersos em redes sociais como TikTok, Instagram e YouTube. Essa familiaridade com a internet transformou o modo como se relacionam com o mundo, mas também trouxe desafios inéditos à saúde mental.
Segundo a psiquiatra Dra. Bianca Bolonhezi, o esgotamento emocional vivenciado por essa geração vai além do ambiente de trabalho. “O burnout, tecnicamente, é uma síndrome relacionada ao esgotamento no contexto profissional. Mas, no caso da Geração Z, o que vemos é um colapso mais amplo, uma pressão existencial para performar em todas as áreas da vida: ser produtivo, bonito, consciente, engajado e ainda aparentar gratidão constante nas redes”, explica.
A exposição constante a padrões inalcançáveis nas redes sociais contribui para esse estado de exaustão. “É uma geração que se sente obrigada a cumprir uma checklist de sucesso vendida pela sociedade digital. E isso não está restrito ao trabalho: é uma cobrança diária para dar conta de tudo, o tempo todo”, diz a médica.
Dra. Bianca alerta que o sofrimento desses jovens muitas vezes é deslegitimado. “Ao ouvirem de gerações anteriores frases como ‘na minha época era pior’ ou ‘isso é só uma fase’, muitos jovens sentem culpa por não estarem bem. Isso atrasa a busca por ajuda e aprofunda o sofrimento silencioso.”
A psiquiatra reforça a importncia de escutar, acolher e orientar essa geração. “Precisamos romper com a ideia de que o valor pessoal está atrelado à performance. Não estar bem, não dar conta de tudo, também é humano. É urgente abrir espaço para o cuidado emocional e psíquico, principalmente em uma fase da vida que deveria ser de descobertas e crescimento, não de exaustão.”
Para ela, discutir saúde mental de forma aberta e responsável é um passo essencial para prevenir o adoecimento precoce. “Precisamos falar sobre isso com seriedade, para que esses jovens saibam que não estão sozinhos — e que há saída para o cansaço que parece não ter fim.”
O Ciclo Das Contas Nas Agências
Por Nino da Silva
A agência ganha a conta.
Agência e cliente fazem uma animada e amistosa reunião de início de trabalho;
Todos saem bem alinhados e já com tarefas a serem feitas;
Atendimento brifa Planejamento / Criação;
Planejamento e criação trabalham dividindo o tempo com outras entregas (Atendimento vai cuidar dos outros clientes);
Mídia monta plano (Atendimento marca data para apresentar no cliente e volta para as outras coisas que estava fazendo);
Cliente aguarda uns dias;
Reunião com cliente acontece, agência valida alguns pontos, cliente pede ajustes em outros;
Cliente aguarda;
Voltamos, ajustamos, mandamos para aprovação;
Agência espera uns dias;
Cliente “aprova” com ajustes;
Agência ajusta e manda para o cliente;
Cliente aprova;
Campanha vai pro ar;
Agência trabalha;
Cliente toca a vida dele;
Mídia e B.I. percebem que precisa ajustar peças;
Começa o calvário…
Atendimento brifa criação;
Criação precisa de tempo;
As peças saem depois de uns dias (já perdeu o timming);
Atendimento manda para o cliente;
Cliente precisa de tempo;
Agência espera (o timming já se perdeu lá atrás);
No paralelo, cliente pede um outro job;
Atendimento brifa criação e mídia (as peças que a agência mandou antes estão lá com o cliente);
Criação e Mídia trabalham;
Agência vai apresentar no cliente;
Cliente pede ajustes;
Agência ajusta e manda para o cliente (agora o cliente tem duas coisas para aprovar);
Cliente pede ajustes;
Agência cobra as peças;
Cliente pede prazo, pois tem um processo que demanda mais tempo (na verdade, já demorou tanto que nem precisa mais);
Cliente cobra o outro job;
Agência corre para entregar os ajustes do job;
Cliente devolve as peças pedindo ajustes;
Agência entrega o job e devolve as peças ajustadas para aprovação;
Cliente pede prazo para aprovar as duas entregas;
A Mídia e o B.I. pedem outras peças, pois a campanha precisa ser otimizada;
Atendimento conversa com a criação, que não tem tempo para agora;
Mídia manda relatório para o cliente, pois o mesmo não tinha prazo para reunião;
Cliente questiona os resultados (a maioria deles nem estavam mapeados);
Agência, na defensiva, diz que faltou alinhamentos, informações, peças, houve pequenos desencontros e a campanha não performou bem por causa disso;
Cliente questiona e diz que não está entendendo o fluxo;
Reunião de alinhamento no cliente;
Agência cobra do cliente os jobs pendentes;
Agência aguarda uns dias;
Cliente aprova as peças, o outro job e pede para começar a veicular o quanto antes;
Agência consegue desenvolver as peças da segunda demanda da Mídia e manda para o cliente;
Cliente pede dias para aprovar;
O resultado não aparece;
A operação está ficando arrastada, pesada;
Cliente aprova as peças da segunda demanda com ressalvas, mas diz que a agência pode seguir em frente;
Agência toca em frente;
O outro job precisa de ajustes de novo;
A campanha não está performando (muito por causa das demoras das peças pedidas anteriormente e aprovações de compras pendentes);
Mais relatórios;
Outros jobs;
Muitos e-mails;
Cliente não se vê mais no trabalho;
Agência já evita muito contato com o cliente;
Tem campanha nova;
Cliente avisa a agência de que tem um novo briefing;
Agência comemora, fica animada, sente que está no caminho certo;
Cliente pensa como seria legal testar uma outra agência;
Agência tem a sensação de que está tudo bem, pois um novo briefing soa como uma prova disso;
Cliente pensa bem, discute, faz reuniões;
Agência recebe e-mail do cliente avisando que o briefing será com mais duas agências;
Agência fica surpresa e furiosa (Como assim? Que absurdo!!! Esse mercado ficou louco.);
Cliente faz briefing e manda para todas os concorrentes;
A agência, agora chamada de “agência atual“ se prepara para a competição;
O cliente sente um leve alívio por saber que pode achar um fornecedor novo;
A agência atual está mobilizada, todos dão o melhor de si;
As agências concorrentes também estão mobilizadas e dando o melhor de si;
A agência atual conversa internamente sobre os problemas que podem ter levado a essa concorrência;
O cliente aguarda (e vai tocando sua vida com suas outras demandas internas);
As agências trabalham;
O dia está chegando;
Chega o dia, todos bem vestidos, sorrisos, brincadeiras, climão no ar;
Todas as agências apresentam;
A agência atual aguarda o resultado;
O cliente manda e-mail;
Uma nova agência ganhou a conta;
A agência atual se retrai, clima ruim, reuniões, ajustes de contas, ninguém sabe o que aconteceu;
A agência nova é avisada de que ganhou a conta (festa);
Agência nova e cliente fazem uma animada e amistosa reunião de início de trabalho;
Todos saem bem alinhados e já com tarefas a serem feitas
Atendimento brifa Planejamento / Criação;
“Pulo o anúncio”: 78% dos brasileiros evitam propagandas sempre que podem, revela pesquisa
Por Desiree Michel Nacle Hamuche Montes
Uma nova pesquisa da Hibou, instituto especializado em monitoramento e insights de consumo, mostra que o brasileiro está cada vez mais impaciente com a publicidade. Realizado nos dias 20 e 21 de junho com 1.304 entrevistados em todo o país, o levantamento traça um panorama sobre o comportamento do consumidor diante da comunicação publicitária nos mais diversos canais, como streamings, TV, marketplaces e aplicativos.
Anúncios em vídeo: rejeição imediata
A maioria dos respondentes, 78%, afirmou que pula os anúncios assim que possível ao assistir vídeos no YouTube ou em plataformas com publicidade. Apenas 8% disseram deixar a propaganda passar até o fim, desde que não seja muito longa, enquanto 2% assistem até o final, independentemente da duração. Além disso, 4% usam bloqueadores de anúncios.
Mesmo com a opção de pagar para evitar propaganda, a resistência ainda é forte: 35% não pagam nenhum streaming, 23% pagam apenas um, 19% arcam com a maioria dos que utilizam e apenas 10% pagam por todos.
Atenção é rara, mas possível
A atenção a anúncios longos (com mais de 30 segundos) do interesse do impactado só acontece sempre para 5% dos entrevistados. Outros 9% afirmaram prestar atenção frequentemente, enquanto a maioria assiste esporadicamente (23%), raramente (39%) ou nunca (24%).
Quando um anúncio chama a atenção, as reações variam: 24% buscam o site ou marketplace da marca para conferir a veracidade, 21% visitam as redes sociais da empresa, 19% clicam diretamente para saber mais e 19% pesquisam em plataformas como o Reclame Aqui. Outros 10% apenas memorizam a informação, 7% comentam com amigos e 15% dizem que isso não acontece com eles.
“Estamos diante de um consumidor cansado que está cada vez mais exigente e seletivo. Não há mais espaço para comunicação genérica ou invasiva. O que funciona hoje são mensagens que entregam valor real, com criatividade, utilidade e clareza”, afirma Ligia Mello, CSO da Hibou.
Propagandas repetidas irritam mais que interrupções
O que mais incomoda o consumidor na publicidade? Segundo o estudo, 74% se irritam com propagandas repetidas, 63% com apelo emocional exagerado, 58% com interrupções de conteúdo e 45% com mensagens sem clareza. Além disso, 34% não gostam de piadas forçadas ou comunicações que tentam impor um ponto de vista.
Na TV, o comportamento também mostra desatenção: 42% pegam o celular para fazer outra coisa durante o intervalo, 34% assistem esperando o programa voltar, 15% mudam de canal, 14% saem da sala e 6% colocam a TV no mudo. Já 14% disseram não assistir à TV aberta ou a cabo.
Apesar do ceticismo, 59% dos consumidores consideram eficaz a publicidade direcionada, principalmente quando veiculada por marcas conhecidas ou dentro de canais de vendas. A aceitação cresce quando o anúncio não interfere no que estão fazendo, algo valorizado por 78% dos entrevistados.
61% preferem receber recomendações baseadas em histórico de compras e 40% acreditam que um anúncio criativo é mais eficiente. Ainda assim, apenas 28% reconhecem que anúncios em canais de venda influenciam suas compras esporadicamente, e 39% sentem que esse tipo de publicidade vem melhorando suas experiências de consumo.
“A propaganda precisa respeitar o tempo e o momento do público. Interromper para tentar convencer já não funciona. O novo caminho é integrar, sugerir e gerar identificação sem forçar a barra”, complementa Ligia Mello.
Publicidade nos marketplaces ainda faz diferença
Durante compras em marketplaces como Amazon ou Mercado Livre, 34% dos consumidores consideram que os anúncios ajudam a descobrir novos produtos. Outros 10% já mudaram de ideia por conta de promoções e 5% seguiram recomendações da plataforma. Por outro lado, 41% buscam apenas o que desejam comprar e 30% só notam anúncios quando há vantagens claras. Apenas 4% afirmaram não comprar em marketplaces.
Super apps dividem opiniões
O estudo investigou também a aceitação de aplicativos multifuncionais, como apps de transporte que oferecem empréstimos ou serviços financeiros em plataformas de e-commerce. 25% dos brasileiros não se incomodam, 16% acham bom ter mais opções e 9% consideram ótimo resolver tudo em um só lugar. Em contrapartida, 22% acreditam que esses apps perdem o foco e 28% não gostam da grande quantidade de ofertas não relacionadas.
Durante corridas por aplicativos como Uber ou 99, 52% observam o trânsito e a rua, 44% conversam com o motorista ou acompanhantes, 41% monitoram o caminho pelo app, 32% usam o celular para outras atividades e 6% leem, trabalham ou fazem outras tarefas fora do celular. 11% não utilizam esse tipo de serviço.
Mensagem certa no momento certo
Por fim, quando perguntados sobre o quanto anúncios em canais de venda e aplicativos influenciam suas decisões de compra, 9% disseram ser sempre impactados, 23% frequentemente, 48% esporadicamente, 8% raramente e 12% nunca. Ou seja, mesmo diante de certa resistência, 71% ainda se sentem impactados de alguma forma.
“A propaganda eficaz precisa se tornar parte da experiência, e não um obstáculo. O consumidor brasileiro está cada vez mais consciente do que consome e por quê. E a comunicação que o respeita e o compreende será, naturalmente, mais valorizada”, finaliza Ligia Mello, da Hibou.
Sobre a Hibou
A Hibou é uma empresa especializada em pesquisa e insights de mercado e consumo, atuante há mais de 15 anos. Trabalha com informações qualificadas e olhares inquietos, sempre do ponto de vista do consumidor. A Hibou oferece soluções em pesquisas qualitativas, quantitativas, exploratórias, de profundidade, de campo, dublê de cliente, desk research, monitoramento de comportamento, presença de marca, expansão de mercado, testes de produto e hábitos de consumo, utilizando metodologias próprias e equipes com mais de 25 anos de experiência.
Networking não é sobre o que você pode ganhar, mas sobre o que você está disposto a oferecer.
Por Eliana Nakakubo
Confesso: por muito tempo, eu duvidei do tal networking. Achava que era só mais uma palavra bonita que as pessoas usavam para mascarar interesses. Até que, num vídeo que apareceu pra mim na internet, ouvi o Hygor falar sobre o assunto. E não foi apenas sobre conexões — ele falou sobre valor, oferta genuína, e principalmente sobre propósito.
Essa semana, vivi na pele o que ele queria dizer. Fui pega em uma situação delicada — ou quente, como costumo brincar — precisando entregar um projeto gigantesco para o TikTok (sim, sou contratada oficialmente pela plataforma), e as ferramentas que eu tinha em mãos simplesmente não estavam funcionando. O tempo era curto, o desafio era grande, e a pressão, real.
Foi aí que a voz dele ecoou na minha mente:
“Networking não é sobre o que você pode ganhar, mas sobre o que você está disposto a oferecer.”
Naquele instante, tudo fez sentido. Em 24 horas, executei algo que vinha travado há mais de 3 semanas. Por quê? Porque parei de buscar respostas apenas nas ferramentas… e busquei nas pessoas. Me conectei. Me abri. Pedi ajuda. Colaborei. Recebi. E entreguei.
Networking é isso. É legado. É troca real. É sobre pessoas.
A venda? A entrega? O resultado? Tudo isso veio como consequência.
Por isso, hoje, deixo aqui meu agradecimento público ao Hygor — por ser voz, referência e consciência em um mundo que ainda confunde conexão com conveniência.
Obrigada por me ensinar que networking não é atalho. É caminho.
CLT ou ter o próprio negócio? Com a palavra, os Millennials e a Gen Z
Por Paula Pacheco
Não é de hoje que se tem falado sobre o desinteresse das gerações mais jovens pelo trabalho com carteira assinada. Nas redes sociais, sobram memes e vídeos de influenciadores (inclusive infanto-juvenis) que chegam a fazer piada com a perspectiva de seguir com os estudos e construir uma carreira sob a proteção da Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT.
Se tem quem ache que as oportunidades de gerar renda estejam, por exemplo, em atividades como influenciador digital e creators, uma pesquisa mostra que, na vida real, os objetivos são dierentes. Praticamente um terço (32%) das pessoas entre 16 e 34 anos – que inclui a Geração Z e os Millennials – deseja ter um emprego sob a proteção da CLT.
Na mesma pesquisa, feita pela Hibou Pesquisa e Insights, uma parte da população com até 34 anos declara que não quer saber da carteira de trabalho. Seu desejo é outro: o empreendedorismo.
Ao todo, 33% disseram que têm pensado em abrir um negócio – praticamente o mesmo número que pensa em conseguir um emprego com carteira assinada. Ainda segundo as entrevistas, 11% já são empreendedores.
O percentual que deseja a carteira assinada na faixa entre 16 e 34 anos é o mais alto entre todas as faixas etárias. Por outro lado, entre aqueles com idade entre 45 a 54 anos, 30% nunca pensaram em empreender.
SEM CARTEIRA, MAS COM SALÁRIO MAIOR
Em junho, Pesquisa Datafolha identificou que o trabalho com carteira assinada é considerado o mais importante pelos brasileiros, mesmo que isso implique em uma remuneração menor. Ao todo, 67% disseram priorizar o vínculo trabalhista por meio da CLT mesmo com um salário mais baixo. No entanto, 31% disseram que optariam pelo trabalho sem carteira assinada, porém com mais dinheiro no bolso.
No entanto, quando a pergunta é “Na sua opinião, o que é melhor?”, a maioria (59%) apontou que é “Trabalhar por conta própria” e 39% disseram que o melhor é “Trabalhar como contratado para uma empresa/organização”.
DIPLOMA PERDE IMPORTÂNCIA
Outra curiosidade , segundo levantamento da Hibou Pesquisa e Insights, é que 56% do público entre 16 e 34 anos mudaram de área porque precisavam pagar as contas.
A pesquisa mostra ainda que a relação entre diploma e emprego costuma ser mais intensa no início da carreira, mas tende a perder força com o passar do tempo.
Segundo a pesquisa, na média, 42% dos entrevistados afirmam estar trabalhando na área em que se formaram ou que ainda vão se formar até o fim de 2025. Este número sobe para 59% na faixa entre 16 a 34 anos e cai para 51% entre aqueles com idade entre 35 e 44 anos.
Qual o vocabulário secreto dos anúncios de Google Ads com melhor performance?
Por Roberto Fernandes
Nos últimos dias publiquei dois estudos mostrando, com dados, por que alguns anúncios de Google Ads voam enquanto outros mal saem do chão.
A repercussão foi interessante. Aliás, se você não viu, segue os links: Impacto do Ad Strength no Google Ads: https://lnkd.in/dzmtYQ_e
O que a IA me disse depois de analisar 2mil anúncios de Google Ads:: https://lnkd.in/dpWk5HE7
Mas faltava a pergunta que todo mundo se faz em algum momento: existe um vocabulário secreto separando anúncios campeões (CTR > 15 %) de anúncios invisíveis (CTR < 3 %)?
Spoiler rápido: existe. E é menos “secreto” do que muitos manuais de copy sugerem.
Para provar, mergulhei em 2.000 anúncios extraídos da nossa MCC, cortei em dois extremos de CTR e deixei a IA analisar palavra por palavra.
O resultado virou este carrossel: verbos, ganchos e nuances que puxam o dedo do usuário para o clique — e as frases burocráticas que enterram seu anúncio no limbo.
Confira card a card AQUI!
Depois me conta: vai insistir em “Solução Completa” no Headline 1 ou vai adotar um verbo que vende?
Pré‑spoiler bônus: estou montando um assistente de IA treinado com esses insights para gerar anúncios de alta conversão on‑demand. Quer ser beta‑tester? Faz barulho aí embaixo — comentário, like, DM, sinal de fumaça. Se houver interesse real, coloco a ferramenta no ar.
PUCRS lança pós-graduação para formar executivos em Comunicação
Por Vinícius Buhler da Rosa
A Escola de Comunicação, Artes e Design – Famecos da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) lançou uma nova pós-graduação: o Programa Avançado de Formação Executiva em Comunicação. Com início previsto para agosto de 2025 e duração de um ano, o curso tem como foco a qualificação de lideranças capazes de alinhar a comunicação à estratégia organizacional, à cultura institucional e a práticas sustentáveis. As inscrições estão abertas até 31 de julho de 2025.
Voltado a profissionais com mais de cinco anos de formação e experiência em cargos de coordenação, gerência ou direção, o programa também contempla pessoas em transição de carreira para funções executivas. A proposta é desenvolver competências como visão estratégica, capacidade de liderança e preparo para atuar em cenários marcados por incertezas, transformações e desafios reputacionais.
A formação aborda temas relacionados à governança e à gestão da comunicação em cenários complexos e em constante transformação. O corpo docente reúne profissionais com atuação no mercado da comunicação corporativa e a iniciativa inclui mentoria individualizada para o desenvolvimento de carreira. A metodologia é centrada na aprendizagem baseada em problemas, com foco na busca de soluções aplicáveis a contextos comunicacionais complexos e contemporâneos.
Entre os diferenciais, estão os circuitos de aprendizagem, que preveem experiências de curta duração em formato de imersão em organizações reconhecidas em seus respectivos setores.
Saiba mais sobre o Programa, clique AQUI.
Por que equipes de alto desempenho não nascem, se constroem
Por: Marcos Lavor*
Quando pensamos em empresas bem-sucedidas, é comum atribuir o mérito a fatores como tecnologia, estratégia e até sorte. Poucos, no entanto, se lembram do elemento mais determinante para o sucesso de qualquer negócio: as pessoas.
Equipes de alto desempenho não são fruto do acaso nem resultado de uma seleção perfeita de talentos. Elas são construídas com intencionalidade, método e liderança.
A relevncia desse tema nunca foi tão evidente. O engajamento profissional global caiu novamente em 2024, marcando a segunda retração em mais de uma década. Segundo a pesquisa State of the Global Workplace 2024, da Gallup, apenas 21% dos trabalhadores no mundo se sentem engajados em suas funções. Esse desnimo representa um custo aproximado de US$ 438 bilhões em perdas para a economia global.
Por outro lado, empresas que conseguem construir equipes verdadeiramente engajadas estão nadando contra essa maré. Conforme o mesmo relatório da Gallup, organizações com altos níveis de engajamento registram 18% mais produtividade, 23% mais lucratividade e uma redução de 81% no absenteísmo.
Esses resultados não acontecem por acaso: são consequência direta de políticas organizacionais centradas nas pessoas e de líderes que compreendem que uma equipe só atinge seu potencial máximo quando se sente valorizada, desafiada e apoiada.
No Brasil, o cenário reforça o alerta. De janeiro a setembro de 2024, o país registrou 6,5 milhões de pedidos de demissão voluntária, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Trata-se de um recorde histórico, alimentado por um mercado de trabalho mais aquecido e por profissionais em busca de propósito, desenvolvimento e qualidade de vida. O recado é claro: manter talentos exige mais do que oferecer um salário competitivo.
O mito do “time ideal” ainda seduz muitos empresários que sonham em montar uma equipe pronta, que opere quase como uma engrenagem perfeita. Mas essa é uma ilusão perigosa.
O time ideal não é recrutado; ele é lapidado. E isso só acontece quando a liderança decide investir em três pilares fundamentais: clareza de propósito, cultura de confiança e desenvolvimento contínuo.
Pessoas precisam saber para onde estão indo e por que o trabalho delas importa. Também precisam atuar em ambientes seguros para errar, aprender e inovar. E não basta cobrar resultados: é preciso fornecer ferramentas, treinamentos e feedbacks consistentes.
A ideia de que bem-estar e performance são opostos está ultrapassada. Hoje, sabemos que o bem-estar no trabalho é um dos principais motores de resultados sustentáveis. A verdade é que empresas que investem no equilíbrio emocional, na saúde física e na satisfação de seus colaboradores colhem frutos tangíveis: menos turnover, mais inovação e clientes mais satisfeitos.
Criar uma equipe de alto desempenho é um trabalho diário, mas os líderes que se dedicam a essa construção colhem algo que nenhuma tecnologia consegue substituir: o comprometimento genuíno de pessoas que vestem a camisa da empresa. Em tempos de mudanças rápidas e alta rotatividade, essa pode ser a diferença entre prosperar ou apenas sobreviver no mercado.
*Lavor é especialista no desenvolvimento de empresários e equipes de alto desempenho. É sócio diretor do Grupo Food Smart, na área de segurança alimentar, e de outras empresas como a Escola Interna Corporativa.
Como a IA pode ajudar pequenos varejistas a competir com gigantes do e-commerce
Por Renata Rosas
Oferecer uma experiência personalizada e eficiente deixou de ser um diferencial exclusivo das gigantes do e-commerce. Com o avanço e a democratização das ferramentas de Inteligência Artificial, pequenos e médios varejistas já conseguem competir com as grandes plataformas, entregando jornadas de compra mais inteligentes, aumentando a conversão e fidelizando clientes.
De acordo com levantamento da McKinsey & Company, empresas que adotam soluções de personalização com base em IA observam, em média, um aumento de até 40% na receita proveniente de ações personalizadas. Além disso, 71% dos consumidores esperam experiências mais personalizadas das marcas com as quais interagem, segundo relatório da Salesforce. Esses dados evidenciam um movimento claro: entender e antecipar as necessidades do consumidor é hoje fator decisivo para quem quer se manter competitivo, especialmente no ambiente digital.
Se, no passado, investir em tecnologia de ponta parecia privilégio das grandes marcas, hoje startups especializadas têm tornado o acesso mais democrático. Um exemplo é a ShopNext.AI, plataforma voltada para o varejo, que desenvolve soluções de Inteligência Artificial Generativa personalizadas para pequenos e médios e-commerces. Segundo dados da empresa, negócios que adotaram suas soluções registraram, em média, um aumento de 25% nas taxas de conversão e 30% mais retenção de clientes.
“A Inteligência Artificial está permitindo que pequenos lojistas entreguem experiências altamente personalizadas, criem conteúdos sob medida e entendam melhor o comportamento de seus consumidores. Isso era algo que antes parecia distante da realidade das PMEs. Hoje, com as ferramentas certas, é possível competir com grandes marketplaces em termos de experiência e eficiência”, afirma Pedro Duarte, CEO da ShopNext.AI.
Tendência de Mercado
Estudos apontam que a IA será ainda mais estratégica para pequenos varejistas nos próximos anos. De acordo com a consultoria Gartner, até 2027, cerca de 70% das interações de clientes no e-commerce serão mediadas por tecnologias de IA, incluindo chatbots, assistentes virtuais e ferramentas de personalização.
Exemplo disso é que, entre as aplicações mais comuns da IA para pequenos e médios varejistas, estão chatbots de atendimento, geração automática de descrições de produtos, sistemas de recomendação personalizada e ferramentas preditivas para gestão de estoque e campanhas de marketing. A automação desses processos permite não apenas ganhos de eficiência, mas também mais tempo para que empreendedores foquem no crescimento do negócio.
Dicas para varejistas
O especialista Pedro Duarte reuniu dicas práticas para pequenos varejistas que querem começar a usar IA no dia a dia:
Comece pelo básico: invista primeiro em ferramentas simples, como chatbots e assistentes virtuais para atendimento, que já oferecem ganhos rápidos em eficiência.
Personalize seu e-commerce: utilize IA para criar recomendações personalizadas de produtos e melhorar a experiência do cliente em cada etapa da jornada de compra.
Otimize seu tempo: automatize tarefas repetitivas, como geração de descrições de produtos e gestão de estoque, para se dedicar mais à estratégia e ao crescimento.
Use dados a seu favor: implemente soluções que ajudem a entender melhor o comportamento do consumidor e prever demandas futuras.
Teste e ajuste: comece com projetos menores, meça resultados e faça ajustes constantes para garantir que a tecnologia esteja, de fato, gerando valor para o seu negócio.
Pesquisa da Ipsos mostra que brasileiros reconhecem o potencial da inteligência artificial, mas priorizam conteúdos criados por pessoas e cobram ética e clareza das empresas
Por Gabrielly Fátima Marques da Silva Harnbaker
A nova pesquisa AI Monitor 2025, realizada pela Ipsos em 30 países, aponta que a população entrevistada ainda se divide bastante no que diz respeito à confiança nas empresas que usam Inteligência Artificial e em como a IA é utilizada por elas.
36% dos consumidores brasileiros dizem confiar mais em empresas que utilizam a IA para aprimorar imagens de produtos, enquanto 20% dizem confiar menos. Já 38% afirmam que confiam quando a IA é usada para criar imagens e vídeos para fins publicitários e não apenas melhorá-los, e 26% dizem que confiam menos em empresas que fazem este uso.
Porém, quando perguntados se preferem as criações da IA versus as criações humanas, a preferência é clara pelo conteúdo gerado por pessoas, especialmente em campanhas e recomendações.
O estudo mostra que os consumidores brasileiros valorizam fortemente o toque humano em conteúdos e campanhas de marketing. 67% dos entrevistados preferem artigos de notícias redigidos por pessoas, superando os 18% que preferem a criação por IA. A predileção por conteúdos humanos também se reflete em sites de marketing para clientes, com 61% preferindo materiais criados manualmente.
A publicidade também segue essa tendência: 62% dos brasileiros preferem campanhas publicitárias geradas por pessoas, incluindo não só anúncios de TV, mas também vídeos para redes sociais, como YouTube e TikTok. Esse dado reforça a demanda por uma abordagem humanizada no marketing digital, alinhada às expectativas de um público que busca maior conexão emocional com as marcas.
O Brasil acompanha, ainda, as médias globais em diversas categorias: 67% dos brasileiros preferem as criações humanas para produtos televisivos, filmes e conteúdo para streaming.
IA no futuro do marketing e comunicação
Apesar da preferência atual por conteúdos humanizados, os brasileiros reconhecem o impacto transformador da IA para o futuro das comunicações, do marketing e de outros setores. Segundo o estudo, 69% dos entrevistados acreditam que, nos próximos anos, a IA passará a redigir mais notícias e artigos para publicação, enquanto 72% apostam no uso da tecnologia para a criação de conteúdos publicitários.
Além disso, 70% dos entrevistados consideram provável que mensagens publicitárias sejam direcionadas por IA no futuro, indicando um avanço na personalização de campanhas. Outras projeções incluem o uso da IA para escrever roteiros de séries e filmes (68%), e até mesmo criar anúncios políticos com vídeos realistas gerados por IA (68%). Ao mesmo tempo, 68% também acreditam que a IA será responsável direcionar mais as campanhas de desinformação.
No setor de serviços, 70% dos brasileiros acreditam que IA será empregada em processos e tarefas como o registro de pedidos em restaurantes, enquanto 69% preveem a aplicação da tecnologia na seleção de candidatos a vagas de emprego.
Metodologia da Pesquisa
A pesquisa AI Monitor 2025 foi conduzida pela Ipsos entre 21 de março e 4 de abril de 2025. Para este estudo, a Ipsos entrevistou um total de 23.216 adultos com 18 anos ou mais na Índia, 18-74 no Canadá, República da Irlanda, Malásia, África do Sul, Turquia, e Estados Unidos, 20-74 em Tailândia, 21-74 na Indonésia e Singapura, e 16-74 em todos os outros países. Foram realizadas 1.000 entrevistas no Brasil, representando a população de áreas mais urbanas. A margem de erro é de 3,5 p.p.
Sobre a Ipsos
A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 6.000 clientes e 20.000 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo.