Novidade no YouTube atinge todos que possuem conta na plataforma e outros artigos da semana- 19.05.2025

Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: Novidade do YouTube atinge todos que possuem conta na plataforma, Marcelo Pacheco confirmado no GovTech Summit 2025!, Informações sobre o documentárioa: Brava Gente!,Encontro Regional AMIGOS DO MERCADO, Namoro na Geração Alpha: Menos Cartinhas, Mais ChatGPT, 80% da geração Z acredita que os memes facilitam a conexão entre pessoas, Ser lembrado não basta e Pepsi, o gigante que enfrentou a Coca-Cola com ousadia, lançou a primeira garrafa PET de 2 litros no mundo e se tornou a PepsiCo, dona de marcas como Doritos, Ruffles e Cheetos, 

 

Novidade no YouTube atinge todos que possuem conta na plataforma

Por Larissa Carvalho  

 

Em abril de 2025, o YouTube anunciou uma inovação significativa no uso de inteligência artificial para otimizar a experiência de anúncios na plataforma. Com o lançamento da ferramenta “Peak Points“, os anunciantes agora podem utilizar o modelo de IA Gemini do Google para direcionar anúncios de forma mais eficaz, aproveitando os momentos de maior engajamento dos espectadores.

A tecnologia por trás do “Peak Points” analisa elementos dos vídeos, como quadros e transcrições, para identificar os momentos em que a atenção dos espectadores está mais elevada. Essa estratégia visa aumentar as impressões e a taxa de cliques, métricas cruciais para os criadores de conteúdo que dependem da monetização através de anúncios.

 

Como o “Peak Points” revoluciona a publicidade no YouTube?

O “Peak Points” representa uma mudança significativa na forma como os anúncios são veiculados no YouTube. Tradicionalmente, os anúncios eram posicionados de maneira mais estática, sem considerar o nível de engajamento dos espectadores em diferentes momentos do vídeo. Com essa nova ferramenta, os anúncios são estrategicamente colocados após os momentos de maior atenção, potencializando a eficácia da publicidade.

Essa abordagem não só beneficia os anunciantes, que podem esperar um retorno maior sobre o investimento, mas também os criadores de conteúdo, que podem ver um aumento em seus ganhos. Ao otimizar o momento da exibição dos anúncios, o YouTube espera melhorar a experiência geral do usuário, tornando os anúncios menos intrusivos e mais relevantes.

 

Quais são as implicações para criadores e anunciantes?

Para os criadores de conteúdo, o “Peak Points” pode significar uma nova fonte de receita. Com anúncios mais eficazes, a expectativa é que a taxa de cliques aumente, resultando em maiores ganhos. Além disso, a ferramenta pode ajudar a manter os espectadores mais engajados, já que os anúncios são exibidos em momentos de alta atenção, minimizando a interrupção da experiência de visualização.

Para os anunciantes, a capacidade de atingir os espectadores nos momentos de maior engajamento pode levar a campanhas mais bem-sucedidas. Isso é particularmente importante em um cenário digital competitivo, onde a atenção do consumidor é um recurso valioso. A utilização do modelo de IA Gemini para otimizar a colocação de anúncios demonstra o compromisso do YouTube em inovar e melhorar continuamente a eficácia da publicidade na plataforma.

 

O que esperar do futuro da monetização no YouTube com IA?

O lançamento do “Peak Points” é apenas o começo de uma nova era de monetização no YouTube, impulsionada pela inteligência artificial. À medida que a tecnologia continua a evoluir, é provável que vejamos mais inovações que aproveitem a IA para melhorar a experiência do usuário e aumentar a eficácia dos anúncios.

Com o “Peak Points”, o YouTube está na vanguarda da utilização de IA para transformar a publicidade digital. Essa iniciativa não só beneficia anunciantes e criadores de conteúdo, mas também redefine a forma como os espectadores interagem com anúncios online. À medida que a ferramenta se expande além do programa piloto, espera-se que ela se torne uma parte integral da estratégia de monetização do YouTube.

 

Marcelo Pacheco confirmado no GovTech Summit 2025!

Por GovTech Summit

 

Com mais de 25 anos de experiência em vendas, marketing e desenvolvimento de negócios, Marcelo Pacheco é um executivo dedicado à inovação e à transformação digital em diversos segmentos da mídia e da comunicação.

Ao longo de sua carreira, atuou em posições de liderança em empresas de destaque como Meta, Warner Bros. Discovery, Grupo RBS e ESPN, liderando projetos de transformação em plataformas digitais, TV, rádio, mídia impressa e Out of Home (OOH).

Atualmente, como Chief Sales Officer na Eletromidia, lidera a inovação e digitalização da maior empresa de mídia OOH do Brasil, revolucionando o mercado de OOH e integrando soluções de publicidade digital e mobile.

No GovTech Summit, Marcelo Pacheco compartilhará sua visão estratégica e experiência em transformação digital, inovação e a criação de conexões significativas entre marcas e consumidores.

Já garantiu o seu ingresso? O GovTech Summit acontece nos dias 29 e 30 de maio no Centro de Eventos da PUCRS, em Porto Alegre!

Acesse o link !

 

Brava Gente

Nesta semana, dia 21/05, será lançado o Documentário Brava Gente, que conta como o RS enfrentou uma das maiores tragédias climáticas da sua história. A enchente que completa um ano neste mês.

O Grupo Sinos, que acompanhou a tragédia de perto através de seus jornais, sites e rádios, apresenta o documentário “Brava Gente”: um retrato emocionante da dor, da superação e da força da nossa gente. Moradores, voluntários, servidores e autoridades compartilham seus relatos e mostram como estão reconstruindo suas vidas um ano depois.

Para quem estacionar no prédio garagem, entrada pela Passarela no G6 (3° piso). Ou então pela Portaria 4 (1° piso – Casas Maria)

 

Encontro Regional AMIGOS DO MERCADO

Acontece amanhã, dia 20/05, o encontro AMIGOS DO MERCADO.

Local: Swan Generation

Horário: 19 às 22 horas

Incrições:  Sympla

 

Namoro na Geração Alpha: Menos Cartinhas, Mais ChatGPT

Por Cathy Hackl

 

Se você ainda pensa em paixões juvenis com bilhetes trocados na aula e olhares tímidos no refeitório, está na hora de uma atualização. A Geração Alpha entrou no chat — ou melhor, está entrando nos servidores do Roblox, mandando mensagens no TikTok e, quem sabe, até sussurrando palavras doces por meio de prompts no ChatGPT.

A Geração Alpha está começando sua jornada no mundo dos relacionamentos e não é da forma tradicional.

Como mãe de crianças da Geração Alpha e alguém profundamente envolvida com a forma como a tecnologia molda as conexões humanas, estou aqui para dizer: um novo capítulo nos relacionamentos entre jovens está começando — e ele está sendo escrito com códigos, emojis e servidores de jogos.

Nascida entre 2010 e o fim de 2024, a Geração Alpha ainda está crescendo, mas suas primeiras experiências com namoro estão começando. Das paixões da pré-adolescência às festas escolares, os primeiros sinais de como essa geração se aproxima do amor estão surgindo.

  1. Os jogos são os novos cupidos

Esqueça encontrar alguém na escola ou no shopping. Os pré-adolescentes de hoje estão criando laços profundos enquanto jogam. Plataformas como Roblox, Fortnite e Minecraft não são mais apenas espaços para brincar. São lugares onde amizades se formam — e, às vezes, paixões também.

Relatórios mostram que 1 em cada 3 jogadores desenvolveu um relacionamento romântico por meio dos jogos, e 42% dos gamers da Geração Z dizem ter feito amizade dentro de um jogo com alguém que depois se tornou um parceiro.

Um relatório recente da Entertainment Software Association (ESA) revelou que, entre os adultos com 18 anos ou mais, 39% disseram ter conhecido um bom amigo, cônjuge ou parceiro por meio de videogames. Mais de um quinto dos jovens de 16 a 24 anos em Londres dizem que preferem jogar online em um encontro do que ir ao cinema ou jantar fora. Outra pesquisa apontou que 43% dos gamers nos EUA disseram ter desenvolvido sentimentos por alguém com quem jogavam online.

A mesma pesquisa mostrou que 79% dos entrevistados acreditam que relacionamentos formados por meio dos jogos são tão válidos quanto aqueles que começam pessoalmente ou em aplicativos de namoro.

 

O que isso significa para a Geração Alpha?

Seus primeiros laços emocionais estão se formando por meio de avatares e encontros virtuais. Esse tempo na tela não deve ser descartado como “apenas tempo de tela”.

Para a Geração Alpha — que muitas vezes entra nessas plataformas aos 7 ou 8 anos — é natural que seus playgrounds digitais também se tornem seus primeiros palcos de namoro.

  1. As redes sociais são os novos corredores da escola

Para a Geração Alpha, as redes sociais são equivalentes a passar bilhetinhos.

A natureza temporária das interações nas redes permite que as crianças flertem sem a sensação de deixar rastros. A vida social da Geração Alpha acontece no Snapchat, TikTok, WhatsApp e Instagram, onde um emoji de coração ou um filtro bem usado pode significar muito mais do que parece. Um jovem de 14 anos hoje pode estar “namorando” alguém só porque trocam Snaps com frequência, enviam corações ou combinam de se encontrar na próxima festa da escola.

Mas não é só diversão e filtros. A Geração Alpha usa as redes sociais como um palco de ensaio onde testam sentimentos, experimentam linguagens e exploram relacionamentos — às vezes sem nunca dizer uma palavra em voz alta. As redes sociais oferecem uma prévia das dinâmicas dos relacionamentos (boas e ruins) antes mesmo do primeiro beijo. Essas microinterações funcionam como ensaios em tempo real para relacionamentos futuros.

  1. A IA pode ser o novo cupido

Se a Geração Z começou a usar o ChatGPT para bolar respostas criativas em aplicativos de namoro, o que esperar da Geração Alpha, que crescerá com companheiros e assistentes de IA, quando começarem a pedir conselhos românticos?

Já há sinais de que eles estão recorrendo a ferramentas como o ChatGPT para expressar sentimentos ou escrever mensagens para os crushes.

Perguntas sobre “como dizer eu gosto de você” estão cada vez mais comuns.

Isso não é necessariamente algo a temer. Pode ser um sinal de que o crescimento emocional e a exploração agora acontecem em colaboração com a tecnologia, e não em oposição a ela.

À medida que a IA se integra cada vez mais às suas vidas — da lição de casa aos dispositivos inteligentes — pode se tornar uma parte natural da forma como a Geração Alpha navega pelo amor jovem.

  1. Repensando o romance: mais cedo e com mais inteligência

A Geração Alpha se diferencia por seu acesso à tecnologia e sua fluência em usá-la para explorar identidade e conexão. Seus “kits iniciais” de namoro são bem diferentes das gerações anteriores: um celular, um console de jogos, um app de rede social e um assistente de IA.

Eles não estão necessariamente começando a namorar mais cedo, mas estão fazendo isso de maneira diferente. As fronteiras entre amizade e paquera, online e offline, real e virtual, nunca foram tão borradas.

 

E agora, pais?

Não estamos dizendo que a Geração Alpha já está usando aplicativos de namoro. Mas estamos dizendo que a base para como eles entendem atração, conexão e comunicação já está sendo construída — e de um jeito radicalmente diferente do que vimos antes.

Como pais, educadores, designers de plataformas e tecnólogos, precisamos prestar atenção. Seja no Roblox, no Snap ou com agentes de IA, o futuro dos relacionamentos para essa nova geração já começou — e embora pareça brincadeira, devemos levá-lo a sério.

 

80% da geração Z acredita que os memes facilitam a conexão entre pessoas

Por Caroline de Tilia

 

A Geração Z, formada por pessoas de 13 a 27 anos, já conta com uma parcela de 50 milhões de habitantes no Brasil. Por isso, para Luiz Menezes, fundador da Trope, agência responsável pelo estudo “A relação da geração Z com memes”, não é correto utilizar estigmas para caracterizar um grupo tão amplo. Porém, como o nome da pesquisa sugere, existe um fator comum entre os jovens: o meme.

 

No Brasil, a geração Z é composta por mais de 50 milhões de pessoas

“Memes podem ser definidos como fragmentos de comunicação que ajudam a traduzir sentimentos”, contextualiza Menezes. E o sucesso dessa figura de linguagem contemporânea deve-se principalmente à ascensão das redes sociais. Segundo o levantamento, 86% da geração Z interage com memes por meio de plataformas. Páginas dedicadas ao assunto acumulam milhões de seguidores no Instagram, a rede preferida dos jovens para esse tipo de interação (98%), e infinitas visualizações no TikTok, a segunda colocada (55%).

Para além da diversão, 80% da GenZ acredita que os memes facilitam a conexão entre pessoas. “Às vezes, essa relação extrapola as telas. Muitos jovens se comunicam por meio de memes ‘na vida real’”, afirma o jovem empreendedor, que destaca que “a pesquisa também mostrou que os memes são uma ponte para as marcas e público, 7 em cada 10 membros da GenZ aprovam campanhas que usam memes”.

No entanto, essa união nem sempre é bem-vista. “Nenhuma publicidade ou campanha de marketing é capaz de superar os problemas de um produto ruim ou que não foi pensado para a geração Z.” Para Luiz, o segredo para melhorar essa situação é o espaço para que os jovens tomem decisões nas empresas.

“As marcas também precisam atuar de forma transparente, porque a geração Z é uma geração questionadora, que não vai aceitar determinadas imposições e posicionamentos a troco de nada. E isso é algo positivo, é uma forma de tirar as empresas da zona de conforto”, finaliza Menezes.

 

Os principais desafios das marcas com a geração Z

De acordo com o estudo realizado pelo InstitutoZ, da Trope, em parceria com o Saquinho Mídias Criativas, os principais desafios estão relacionados à falta de adaptabilidade e flexibilidade.

“Enquanto essa geração cresce e o protagonismo aumenta, as marcas que não se adaptarem vão perder relevância. Por outro lado, na internet, sua empresa é apenas uma no meio de milhares, então, é importante entender: ‘o que estou fazendo para ser diferente?’”, explica Luiz.

 

Ser lembrado não basta

Por Arthur  Bender

 

Ser lembrado não basta — é preciso ser reconhecido como símbolo de algo que importa.

Muitas marcas se contentam com visibilidade, mas esquecem que presença verdadeira não se mede por alcance, e sim por significado. Estar na mente não é o mesmo que ocupar espaço no coração. E é aí que o posicionamento mostra sua força: ele começa quando se deixa de tentar agradar a todos — e se escolhe, com clareza, quem se deseja representar.

E aqui está a pergunta que realinha qualquer estratégia de imagem:

— A sua marca é uma presença genérica… ou uma escolha consciente de valor?

— Está visível para todos… ou relevante para alguém específico?

Posicionamento não é sobre volume. É sobre precisão. Líderes como Satya Nadella, Tim Cook e Ursula Burns não se tornaram referência por falarem com todos — mas por se tornarem voz legítima dentro de um espaço simbólico. Eles representam causas, culturas e compromissos. Isso é o que transforma marcas em referência.

Marcas fortes são aquelas que compreendem que valor não está em se mostrar muito, mas em se mostrar certo — com consistência, com intenção e com verdade.

Em tempos de excesso de conteúdo, quem escolhe o que representa — e sustenta isso — cria vínculos. As outras, apenas passam.

A pergunta é: sua marca está sendo reconhecida por representar… ou apenas por aparecer?

 

Pepsi, o gigante que enfrentou a Coca-Cola com ousadia, lançou a primeira garrafa PET de 2 litros no mundo e se tornou a PepsiCo, dona de marcas como Doritos, Ruffles e Cheetos

Por Flavia Marinho

 

Pepsi o gigante consumido em mais de 200 países, que se tornou Pepsico, um dos maiores conglomerados de alimentos e bebidas do mundo. No Brasil, a distribuição é feita pela Ambev, ao lado de ícones como Guaraná Antarctica e Sukita

Apesar de muitas vezes ser vista como a “segunda opção”, a Pepsi construiu uma trajetória surpreendente no universo das bebidas não alcoólicas, rivalizando diretamente com a gigante Coca-Cola. Com origem modesta e repleta de reveses financeiros, a marca protagonizou um dos maiores casos de reinvenção e crescimento da indústria alimentícia mundial.

Do balcão de uma farmácia à conquista do mercado soviético, esta é a história da Pepsi, a marca que ousou desafiar o domínio da Coca-Cola.

 

A criação medicinal de um refrigerante lendário

O nascimento da Pepsi remonta a 28 de agosto de 1893, quando o farmacêutico Caleb Bradham, na cidade de New Bern, na Carolina do Norte (EUA), desenvolveu uma fórmula que pretendia ser ao mesmo tempo energética, refrescante e auxiliar na digestão. A bebida, inicialmente vendida apenas em sua farmácia, era conhecida como Brad’s Drink.

Inspirado por John Pemberton, criador da Coca-Cola em 1886, Bradham também utilizava noz de cola e um mix de ervas na composição. Em 1898, a bebida foi rebatizada como Pepsi-Cola, nome inspirado na palavra “dispepsia” (problemas digestivos). Embora se acreditasse que a fórmula continha a enzima pepsina, essa informação era incorreta.

 

Crescimento acelerado e a primeira falência da Pepsi-Cola Company

Com a popularidade crescente, Bradham fundou a Pepsi-Cola Company em 1902. Em poucos anos, o refrigerante se espalhava pelos Estados Unidos, apoiado por uma logística moderna para a época e mais de 40 distribuidoras. Mas o sucesso foi interrompido por uma decisão precipitada: com receio de alta nos preços do açúcar após a Primeira Guerra Mundial, Bradham comprou estoques gigantescos da matéria-prima. O preço despencou, e a dívida afundou a empresa, que declarou falência em 1923.

 

Uma marca recusada pela Coca-Cola e a segunda quebra

Após a falência, a Pepsi foi vendida por apenas US$ 30 mil a uma holding e voltou a circular por meio de outros empresários. Um deles foi Roy C. Megargel, que não conseguiu sustentá-la diante da crise de 1929.

Em 1931, a Pepsi enfrentou sua segunda falência. Curiosamente, entre 1922 e 1931, a marca foi oferecida três vezes à Coca-Cola, que recusou todas.

A virada definitiva começou com Charles Guth, presidente da Loft Candy Company, que decidiu investir na Pepsi após romper com a Coca-Cola. Guth aumentou o teor de açúcar, tornando o sabor mais doce, e lançou uma ousada estratégia: vender  garrafas de 355 ml pelo mesmo preço das de 177 ml.

A ideia era atender à população empobrecida pela Grande Depressão, oferecendo mais produto pelo mesmo valor. A resposta foi imediata: a Pepsi se tornou a preferida das classes trabalhadoras.

Gigante de bebidas foi pioneira ao investir em anúncios voltados à comunidade afro-americana, ignorada pelas grandes marcas da época

Nos anos 1930 e 1940, a Pepsi apostou em publicidade massiva e ousada. A atriz Joan Crawford, então esposa do presidente da empresa, estrelava propagandas que também apareciam em seus filmes. Além disso, a marca foi pioneira ao investir em anúncios voltados à comunidade afro-americana, ignorada pelas grandes marcas da época. Ao mostrar pessoas negras em situações cotidianas de respeito e protagonismo, a Pepsi conquistou um público fiel.

 

A Pepsi desafia o domínio da Coca-Cola

Na década de 1950, a Pepsi, atualmente Pepsico, já figurava entre as cinco maiores marcas de refrigerantes dos EUA. A empresa continuou inovando, lançando novas embalagens, sabores e até mesmo versões dietéticas. Em 1964, criou o primeiro refrigerante em garrafa PET de 2 litros. A fusão com a Frito-Lay, empresa líder em salgadinhos, formou o conglomerado PepsiCo, um dos maiores grupos alimentícios do mundo.

Hoje, a companhia também é dona de marcas como Gatorade, Lipton, Quaker e 7Up, além da brasileira Elma Chips.

 

Pepsi se tornou a primeira marca americana a ser comercializada regularmente na União Soviética

Em 1959, durante um encontro diplomático em Moscou, o então líder soviético Nikita Khrushchev provou uma Pepsi feita na hora com xarope americano. Encantado com a bebida, declarou que era melhor do que a versão produzida nos EUA. Com isso, a Pepsi se tornou a primeira marca americana a ser comercializada regularmente na União Soviética.

As transações incluíram escambo por vodka e até equipamentos militares, já que o rublo não tinha valor internacional. Segundo o jornalista Tom Standage, autor de A History of the World in 6 Glasses, a Pepsi chegou a controlar o sexto maior inventário bélico do planeta — posteriormente vendido como sucata.

A relação diplomática entre Pepsi e Rússia foi tão forte que, em 2004, Donald Kendall, responsável pela entrada da marca no país, foi condecorado por Vladimir Putin com a Ordem da Amizade.

 

A Pepsi invade o Brasil: da parceria com a Brahma à Ambev

A Pepsi chegou ao Brasil em 1950, com importações feitas por um distribuidor gaúcho. Dois anos depois, foi construída a primeira fábrica licenciada em Porto Alegre. No entanto, a penetração da marca foi lenta. Somente nos anos 1980, com a parceria com a Brahma, a marca se expandiu para os grandes centros urbanos.

Em 1994, os direitos foram repassados à argentina Baesa, que entrou em falência três anos depois. A Brahma reassumiu o controle e, após a fusão com a Antártica em 1999, a Ambev passou a distribuir a linha Pepsi no país. Desde então, a gigante americana compartilha espaço com marcas como  Guaraná Antarctica, Sukita e Soda Limonada.

 

A guerra das colas: o desafio Pepsi e o impacto cultural

Nos anos 1980, a Pepsi lançou sua campanha mais ousada: o Desafio Pepsi. Em testes cegos realizados com mais de 200 mil pessoas, 57% dos participantes preferiram o sabor da Pepsi. Isso provocou um abalo nas vendas da Coca-Cola, que reagiu lançando a controversa “New Coke” — considerada uma das piores decisões de marketing da história.

Com apoio de celebridades como Michael Jackson, a Pepsi consolidou o movimento Geração Pepsi, se aproximando do público jovem e urbano. Desde então, a marca investe pesado em esportes e cultura pop, patrocinando eventos como a NFL e a Liga dos Campeões da UEFA.

 

Uma paixão global que segue viva

Hoje, a Pepsi é consumida em mais de 200 países, e mesmo não tendo superado a Coca-Cola em market share global, permanece como uma das marcas mais amadas do planeta. A história da Pepsi é marcada por ousadia, resiliência e reinvenção — e ainda continua sendo escrita.

Segundo Ramon Laguarta, atual CEO da PepsiCo, “a inovação constante, aliada ao respeito pela diversidade cultural e social, é o que mantém a marca relevante no século XXIAgora queremos saber sua opinião: você faz parte do time que prefere Pepsi ou da legião fiel à Coca-Cola? Deixe seu comentário abaixo e compartilhe este artigo com aquele amigo que adora um bom refrigerante.

 

 

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