Nos artigos que publicamos hoje, você vai ler sobre: O marketing de influência está perdendo influência?, “Masbah!” deste sábado será exibido ao vivo diretamente da Feira Nacional de Doces, Estudo aponta o cooperativismo como alternativa para os desafios da sociedade, Confesso minha dificuldade em compreender a lógica das agências de publicidade, Quem dominou os pagamentos no mundo em 2024? A resposta pode te surpreender, Existem múltiplos caminhos que podem nos levar à satisfação pessoal e profissional, Casos de Família com Chistina Rocha, Campanha de Inverno do Instituto Moinhos Social já distribuiu mais de 9 mil itens em 2025 e Endividamento no Varejo de Moda .
O marketing de influência está perdendo influência?
Por Victor Vieira
Você sabia que 26% dos consumidores nos EUA simplesmente reviram os olhos e não confiam em marketing de influência? Sim, estamos falando daquele bolo milionário de posts patrocinados, envolvendo mega criadores de conteúdo, com potencial para gerar vendas para 58% dos entrevistados – mas que ainda assim soam o alarme de desconfiança em quase um quarto da audiência.
Já as propagandas tradicionais – aquelas que pipocam em TV, rádio e revistas – fazem menos inimigos, com apenas 11% de descrédito.
Antes que você ache que estamos num tiroteio entre antigos e novos modelos de comunicação, vamos com calma: a verdade é que 74% dos consumidores ainda confiam em influenciadores, mas faltam os temperos fundamentais – transparência e autenticidade. Pode colocar “hashtag#ad”, pode usar todas as hashtags do mundo, que 57% seguem achando que o rótulo não cola se o discurso não for genuíno. É como dizer “confie em mim, eu sou pago para convencer você” – não soa convincente.
Mais impressionante ainda: 64% se sentem enganados quando descobrem parcerias ocultas, e 70% ficam indignados ao saber que o tal influenciador tinha recebidinhos camuflados sob a narrativa “testei com meu coração”. Ou seja, o problema não é a grana envolvida, é a cara de pau vestida de sinceridade.
Não é surpresa que processos judiciais estejam pipocando: só nos últimos meses, cinco ações coletivas apontam para marketing disfarçado, com acusações que vão desde roupas mais caras do que anunciavam até “inflation premium” de produtos fitness. É a versão contemporânea da novela: “e agora, José?”.
Então, o jogo virou? Em parte. O influencer marketing ainda tem seu espaço (e orçamento), mas recebeu uma avalanche de demandas por comportamento ético – e ganhar só por gerar visibilidade virou papo rasgado, bom pra pose em planilha de mídia. Hoje, o que ganha relevância é a relação real com a marca, sem filtro – literalmente. Honestidade virou moeda rara, e a trigonometria de hashtags já não resolve mais.
Para as marcas, fica o recado: se você quer saltar na ala da influência, escolha parceiros que falem a língua do público, que questionem quando algo não faz sentido, que saibam dizer “não” a um job. Transparência é mais que aplicação de hashtag: é narrar o processo, mostrar as dúvidas, mostrar o desconforto – e até dizer que “não rolou por conta disso”. Porque 80% dos consumidores querem transparência verdadeira, mesmo que isso signifique críticas negativas.
No fim das contas, o futuro passa a régua: se antes os criadores eram “influenciadores”, agora eles precisam ser autênticos, transparentes e éticos. E mais: as marcas que apostam nesta trilha dificilmente vão se queimar em solos de confiança perdida – e esta, meus amigos, é a verdadeira virada: confiar no influencer certo é confiar na própria marca.
“Masbah!” deste sábado será exibido ao vivo diretamente da Feira Nacional de Doces
Por Amanda Cardoso Moreira
Neste sábado (26), o “Masbah!” será apresentado ao vivo da Fenadoce, em Pelotas. No local, a apresentadora Luciane Kohlmann vai mostrar as atrações da festa mais doce do Brasil. O programa, que começa ao meio-dia, terá participação da corte da feira, brincadeiras e, claro, muita degustação dos famosos doces de Pelotas.
No mesmo dia também se comemora o “Dia dos Avós”. O programa vai celebrar a data em grande estilo: contando a história do Shaolin, um avô que anda de skate há 50 anos. Conhecido por todos na região do Partenon, hoje ele compartilha a paixão pela modalidade com os netos, na tradicional Pista do Marinha, em Porto Alegre.
O “Masbah” é exibido aos sábados, a partir do meio-dia, no SBT do RS.
Estudo aponta o cooperativismo como alternativa para os desafios da sociedade
Em um contexto de descrença das pessoas nas entidades públicas e privadas, a coletividade e a democracia despontam como solução para o desenvolvimento socioeconômico sustentável. É o que aponta o estudo Cooperativismo do Futuro, conduzido pela consultoria Box1824 a pedido do Sicredi, que mapeou tendências entre 2023 e 2024 por meio de entrevistas, análise de comportamento e pesquisa interna.
Mas, afinal, o que é o cooperativismo? Basicamente, é uma forma de organização constituída por membros de determinado grupo econômico ou social que objetivam desempenhar, em benefício comum, determinada atividade. Não é por acaso que 2025 foi declarado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional do Cooperativismo, destacando a contribuição do segmento para um mundo mais sustentável.
No Brasil, o cooperativismo é constituído por sete ramos: agropecuário, transporte, trabalho, infraestrutura, saúde, consumo e crédito. Todos eles são orientados pelos mesmos princípios, mas é o ramo de crédito que mostra potencial de, cada vez mais, aprimorar nossa forma de lidar com o dinheiro.
“A história do cooperativismo sempre foi uma resposta prática à desigualdade e à exclusão socioeconômica. O desafio é traduzir essa essência para uma linguagem que faça sentido para as novas gerações, as quais têm demonstrado um desejo coletivo por mais pertencimento, confiança e impacto positivo”, diz Alexandra da Silva Rodrigues, gerente de inovação do Sicredi.
Bem-estar relacionado à vida financeira
Atualmente, de acordo com o Serasa, mais de 70 milhões de brasileiros estão negativados, ou seja, com o nome restrito por inadimplência, o que representa 70% da população economicamente ativa do país. Estudos recentes indicam que a maioria dos brasileiros relata ansiedade e tiveram a saúde mental impactada em razão de dívidas, o que evidencia como a vulnerabilidade financeira deixou de ser um problema individual e passou a afetar o bem-estar coletivo.
Para a futurista especialista em tecnologias emergentes, Monica Magalhaes, mesmo com a sociedade conectada digitalmente, há uma necessidade de retomada do senso coletivo em prol do bem comum e o cooperativismo tem esse potencial.
“Nunca estivemos tão conectados e ao mesmo tempo tão fragmentados. A era digital nos conectou e hoje vivemos numa sociedade em rede, mas, por outro lado, ela também dissolveu muito dos nossos vínculos locais e afetivos que sustentavam esse nosso senso de pertencimento e de coletividade. Eu não tenho dúvida nenhuma que a cooperação vai ser a resposta novamente para a gente encontrar esse equilíbrio entre o físico e o digital. Isso não acontece por saudosismo, mas porque ela carrega uma lógica essencial para a regeneração social no presente. Essa lógica não é uma alternativa, ela é uma urgência”, comenta.
Para tangibilizar o efeito positivo do cooperativismo de crédito na economia, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a pedido da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), realizou um trabalho que indicou, em municípios acompanhados antes e depois da instalação de cooperativas de crédito, o incremento no PIB per capita em 10%, 15,1% mais vagas de emprego e aumento do número de estabelecimentos em 15,6%.
Futuro do Cooperativismo: do neocoletivismo às cidades inteligentes
A pesquisa da Box1824 identificou quatro frentes que devem nortear o avanço do setor: economia regenerativa, neocoletivismo, cidades inteligentes e inclusão financeira. Esses eixos combinam valorização do território com tecnologias que ampliam o acesso a serviços e oportunidades.
Para Victor Augusto Magalhães, analista de tendências da Box1824, o estudo revelou um potencial ainda subestimado. Ele destaca que o modelo cooperativo tem capacidade de adaptação a diferentes territórios, com geração de resultados duradouros, preservando o compromisso com a governança democrática e o retorno coletivo.
“O cooperativismo tem uma proposta muito moderna e que responde a muitos dos nossos anseios e problemas atuais. Por sua natureza, princípios e valores, esse modelo pode ser um dos vetores para superar a crise atual. E essa é uma das conclusões mais surpreendentes que a pesquisa revela”, afirma.
Transformação digital e impacto local
Com base no estudo, o Sicredi tem incorporado uma agenda de inovação que conecta transformação tecnológica ao fortalecimento das comunidades. Segundo Alexandra Rodrigues, o estudo oferece insumos estratégicos e identifica oportunidades de inovação alinhadas ao propósito do Sicredi de promover o desenvolvimento das comunidades.
“Os aprendizados nos ajudaram a reafirmar o que já acreditamos: que cooperar é um caminho poderoso para transformar realidades”, afirma.
Segundo o Anuário do Cooperativismo 2024, existem 92.758 cooperativas de crédito no mundo, reunindo 403,9 milhões de pessoas e movimentando US$ 2,99 trilhões. O Brasil concentra 21,5% dessas instituições e deve ganhar ainda mais protagonismo com o reconhecimento de 2025 como o Ano Internacional do Cooperativismo pela ONU.
Confesso minha dificuldade em compreender a lógica das agências de publicidade.
Por Guilherme Ravache
A “grande visão” de Mark Zuckerberg, CEO da Meta, é tornar as agências dispensáveis o mais rápido possível (já em 2026, segundo Wall Street Journal).
Até aí, cada empresa busca ganhar mercado onde avalia fazer sentido, é jogo jogado. A Meta já declarou seu alvo. Mas isso não significa que o alvo deva facilitar o ataque.
Mesmo diante da busca de Zuckerberg por matar as agências, nas últimas semanas tenho visto vídeos impulsionados nas redes sociais mostrando executivos de algumas das principais agências no país (AlmapBBDO, Monks, Africa e WMcCann) falando das maravilhas da…. META!!!
Nos vídeos as lideranças exaltam, por exemplo, a IA. Mas a IA é justamente o que a Meta diz ser sua grande vantagem contra as AGÊNCIAS, não? Os executivos também falam das maravilhas das plataformas da Meta e dos resultados maravilhosos que alcançam (as mesmas plataformas que vão descartar as agências).
– Será que a Meta já venceu e as agências decidiram nadar com a corrente?
– É Síndrome de Estocolmo corporativa?
– Ou há um movimento estratégico que ainda não enxerguei?
São executivos brilhantes; não chegaram onde estão por acaso. Por isso, deixo a pergunta: o que eles já perceberam que nós, do lado de fora, ainda não?
Para quem quiser conferir, alguns dos vídeos publicados no Meta for Business que encontrei:
Filipe Bartholomeu (Presidente & CEO na AlmapBBDO)
Marina Pires (SVP, Country Managing Director da Monks)
Marcio Santoro (Co-Presidente e Co-Fundador Sócio da Africa)
Renata Bokel (CEO da WMcCann)
Quem dominou os pagamentos no mundo em 2024? A resposta pode te surpreender.
Por Maurício Seixas
Você ainda acha que o jogo é somente entre Visa e Mastercard?
Pois bem…
A UnionPay, gigante chinesa (sim, chinesa!), foi responsável por 225 bilhões de transações em 2024.
Isso a torna a maior operadora de cartões do mundo em volume.
Enquanto isso:
Visa processou 192 bilhões de transações.
Mastercard, 126 bilhões.
E o brasileiro Pix, que opera só dentro do Brasil, movimentou incríveis 63 bilhões de transações — superando as bandeiras em vários países.
Agora, o mais curioso: a idade de cada um desses meios de pagamento.
Visa foi criada em 1958, nos EUA, pelo Bank of America.
Mastercard nasceu em 1966, também nos EUA, como uma iniciativa de bancos.
UnionPay surgiu em 2002, na China, fundada pelo Banco Central Chinês.
Pix foi lançado em 2020, no Brasil, pelo Banco Central.
Enquanto alguns têm mais de 60 anos de estrada, o Pix tem apenas 4 anos — e já revolucionou a forma como o Brasil paga.
O que isso nos ensina?
O mercado de pagamentos está mudando mais rápido do que nunca.
Soluções digitais, mesmo públicas, podem escalar com força quando resolvem dores reais.
Fintechs que se conectam a múltiplos meios de pagamento globais estarão à frente da revolução.
O futuro não é de uma única bandeira.
É de diversidade, acessibilidade e integração.
Existem múltiplos caminhos que podem nos levar à satisfação pessoal e profissional.
Por Matheus Garcia
A frase acima resume um dos maiores aprendizados que exercitei ao longo da minha vida e que culminou no excelente momento que tenho vivido nos últimos anos. Nesta última sexta-feira, comemorei meus 3 anos de Grupo RBS. Esse momento me fez refletir sobre como tem sido essa trajetória até aqui. Quando assumi a posição de Analista Pleno, senti que o esforço dos últimos anos havia, enfim, me trazido os frutos que eu almejava. Uma transição do marketing para dados me trouxe para uma empresa na qual eu já havia sonhado em trabalhar, e para uma posição na qual eu me sentia realizado.
Lembro bem que, já nas entrevistas, eu expressava meu plano de carreira definido: “quero me tornar cientista de dados em até 5 anos”. E foi com esse plano que entrei, junto da promessa de construir essa vaga na equipe em que eu estava. No meu primeiro “feedback 360”, que solicitei a alguns líderes de outros times com os quais eu atuava, uma característica foi unânime: “Vejo competências de liderança em ti, recomendo explorá-las”. Pronto! Fiquei com a “pulga atrás da orelha”. Nos meses que se seguiram, me questionei muitas vezes sobre querer ou não mudar meu caminho. Mas acontece que, quanto mais fui amadurecendo nos projetos, mais precisei envolver e auxiliar pessoas para que colaborassem com minhas entregas. Foi um movimento natural.
Nele, aprendi duas coisas:
– Não é possível construir nada grandioso sozinho.
– Quanto mais oriento o outro a fazer o que eu faço, mais aprendo a fazer melhor.
Nesse ponto, percebi que a senioridade é sobre treinar alguém para te substituir em algum momento e, nesse processo, se tornar apto a assumir novos desafios. Houve um momento em que percebi que aprender a liderar seria mais “fácil” do que aprender ciência de dados. E não porque um assunto seja mais complexo que o outro, mas porque meu propósito está muito mais relacionado a lidar com “pessoas de dados” do que com estatística.
Quando entrei na RBS, imaginava crescer para dar um salto maior. Eu cresci — e muito — e o salto aconteceu aqui dentro mesmo. Em um caminho que eu não imaginava lá no início, mas que me faz ser extremamente feliz no meu dia a dia.
Hoje, nesses 3 anos de RBS, quero agradecer ao meu time: Anderson Spadoni, Rodrigo Battistin, Kathleen Brandão, Renato Martins e Gabriel R. Lima. Vocês são as pessoas de dados que tenho a sorte de liderar hoje. E é através do trabalho de vocês que fazemos os dados terem valor. Muito obrigado por estarem comigo nessa jornada!
Casos de Família
Por Rafael Bello
Mais do que um programa: um espelho da vida real.
Quando muita gente pensa no Casos de Família, a primeira imagem que vem à cabeça é de gritos, brigas e barracos — um julgamento apressado, feito por quem raramente assiste ao programa ou entende sua proposta.
Mas o Casos de Família é muito mais que isso.
É um espaço pra gente real, com conflitos reais. Um lugar pra ouvir quem nunca teve espaço pra contar sua história — de forma aberta, verdadeira e humana.
A missão do programa vai além do entretenimento: é gerar reflexão, criar identificação, provocar mudança. Porque ninguém está imune a dramas familiares.
O que mantém o sucesso do programa por tantos anos é justamente isso: ele fala com todo mundo.
Porque não importa quem você é ou de onde vem — no fundo, todos nós somos um caso de família.
Ao longo dos anos, vimos famílias se reconectarem, mães reencontrarem filhos, casais assumirem erros e gente simples contando suas histórias com coragem diante de um Brasil inteiro — enquanto, do outro lado da tela, milhares de pessoas se emocionavam, repensavam a própria vida e tomavam decisões importantes.
Sim, temos leveza e humor — e isso também é parte da vida. Mas falamos de temas sérios: saúde mental, abandono, violência doméstica, infidelidade, preconceito e desigualdade.
Casos de Família é espelho, ponto de encontro e plataforma de conexão humana — um lugar onde feridas encontram cura, o caos revela força e cada história pode ser a faísca de uma mudança positiva.
E pra que isso continue existindo com impacto e relevância, faturamento e monetização são fundamentais.
Não se trata de vender histórias — mas de garantir que elas continuem sendo contadas.
Toda história importa. Toda voz merece ser ouvida.
NOTA: “Casos de Família com Chistina Rocha” – Estréia dia 28 de Julho às 14h45.
Campanha de Inverno do Instituto Moinhos Social já distribuiu mais de 9 mil itens em 2025
A Campanha de Inverno 2025 do Instituto Moinhos Social já impacta positivamente centenas de famílias no Rio Grande do Sul. Até o momento, mais de 9 mil itens — entre cestas básicas, agasalhos, calçados, meias e cobertores — foram arrecadados e distribuídos, número três vezes maior do que o registrado na última edição. A ação tem dado atenção especial a comunidades das Ilhas de Porto Alegre e do Vale do Taquari, regiões atingidas, novamente, por enchentes neste ano.
Com o slogan “Quando a solidariedade se espalha, o frio perde a força”, a campanha segue mobilizando colaboradores, pacientes, voluntários, parceiros e a comunidade em uma rede de apoio que aquece com dignidade. “A Campanha de Inverno tem mostrado, ano após ano, a força da solidariedade. Nesta edição, o crescimento expressivo nas doações e o alcance em regiões tão impactadas pelas enchentes reforçam o nosso compromisso com quem mais precisa”, destaca Melina Moraes Schuch, superintendente de Estratégia e Mercado do Hospital Moinhos de Vento.
A supervisora do Instituto Moinhos Social, Monique Pimentel, reforça que a campanha segue ativa e que a adesão da comunidade é essencial. “Cada peça entregue representa cuidado, escuta e acolhimento. A resposta tem sido emocionante, especialmente quando conseguimos chegar a quem mais precisa, em meio a tantas adversidades”, afirma.
As doações seguem sendo recebidas em todas as recepções do Hospital Moinhos de Vento e no Instituto Moinhos Social, localizado no Bloco B – Térreo, ao lado da Panvel, na sede do Hospital (Rua Tiradentes, 333 – Porto Alegre). Todos os itens devem estar limpos e em bom estado de conservação, prontos para uso imediato.
Sobre o Instituto Moinhos Social
Criado em dezembro de 2021, o Instituto Moinhos Social concentra as ações voltadas ao desenvolvimento social e econômico de comunidades em situação de vulnerabilidade. A atuação se dá em cinco eixos: educação, saúde, cultura e esporte, assistência e meio ambiente. Os projetos têm como objetivo a melhoria da qualidade de vida, formação e atendimento da população em todas as fases da vida, das crianças aos idosos.
Endividamento no Varejo de Moda
Por Thiago de Melo Furbino
A relação Dívida Líquida/EBITDA é um dos principais indicadores utilizados para avaliar a solidez financeira e o nível de alavancagem de uma empresa.
Ela expressa, em número de anos, o tempo necessário para que a companhia consiga quitar sua dívida líquida utilizando exclusivamente o EBITDA gerado em um período de 12 meses.
O cálculo é simples: subtrai-se as disponibilidades (caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras de alta liquidez) do total de empréstimos e financiamentos – resultando na dívida líquida. Esse valor é então dividido pelo EBITDA ajustado dos últimos 12 meses.
Quanto menor esse índice, mais robusta tende a ser a estrutura de capital da companhia, indicando maior capacidade de pagamento e menor dependência de capital de terceiros.
Veja os destaques:
Lojas Renner S.A.
Apresenta caixa líquido de R$ 1,2 bilhão, mesmo após utilizar RR$ 500 milhões para recompra de ações, distribuir R$ 179,4 milhões em JCP e ter liquidado R$ 532 milhões em debêntures
TRACK&FIELD
Mantém posição de caixa líquido com R$ 50,4 milhões. A geração de caixa operacional de R$ 59 milhões (+27% YoY). A empresa segue sem dívidas, mesmo com investimentos em lojas e na TFSports.
GRUPO SBF
Reduziu a dívida líquida em 44,9%, com alavancagem caindo de 0,91x para 0,44x. O movimento veio da forte geração de caixa operacional e da ausência de novas dívidas ou antecipações de recebíveis.
C&A Brasil
Encerrando o trimestre com alavancagem de 0,5x, a C&A reduziu sua dívida líquida em 46% YoY, mantendo liquidez superior à dívida de curto prazo (1,2x).
Lojas Marisa
Com dívida líquida de R$ 110 milhões e alavancagem de 0,5x, a Marisa utilizou recursos próprios em um trimestre tradicionalmente fraco em geração de caixa. A estrutura permanece equilibrada.
Riachuelo
Registrou alavancagem de 0,6x (vs. 0,3x no 4T24), no entanto deste julho de 2023, a empresa reduziu 1,2 bilhões em debêntures. Apesar da alta pontual, o caixa cobre 153% da dívida de curto prazo. Estratégia ativa de desalavancagem com recomposição gradual de caixa.
VESTE S/A
Opera com 0,8x de alavancagem, reflexo de dívida líquida de R$ 124 milhões. O nível está ancorado em um EBITDA LTM de R$ 149 milhões.
Azzas 2154
Maior alavancagem do setor: 1,3x, com dívida líquida de R$ 2,07 bilhões. O número é explicado por uma captação de R$ 600 milhões em debêntures para alongar o perfil da dívida. A empresa possui liquidez robusta e carteira de recebíveis forte, mas terá o desafio de reduzir gradualmente esse índice.
TL.MF. | CURADORIA & ESTRATÉGIA
O 1T25 mostrou um setor mais racional financeiramente. Track&Field Renner, operam com caixa e Grupo SBF operam com estrutura praticamente desalavancada. Marisa, C&A e Riachuelo mantêm alavancagem equilibrada. Já Veste e Azzas 2154 seguem em crescimento com capital de terceiros. A capacidade de geração de caixa será o principal termômetro para a resiliência do setor com a taxa Selic de 15%.